Uma
das vantagens do JSF é a enorme gama de recursos extras que podem ser
acrescentados as suas aplicações. O PrimeFaces traz um toque a mais não só no design,
mas principalmente na funcionalidade/praticidade que acrescenta as aplicações
Java WEB com seus componentes. Na Figura 4.1 a seguir, mostra que o PrimeFaces
interage diretamente com a view da aplicação.
Figura 4.1 – PrimeFaces disponível num projeto JSF.
Nesse
capítulo, além de dar um “tapa no visual” das aplicações (mesmo que de forma
introdutória), também mostramos outra forma de manipular o escopo da sessão de
uma aplicação JSF, evitando assim a chamada “poluição de sessão”. Também teremos
uma nova forma de trabalhar para as classes DAO da aplicação. Outro recurso que
será exaustivamente explorado nesse capítulo é o uso de anotações, até mesmo
para fazer o mapeamento das entidades do banco de dados.
Trabalhando a base
de dados
Como no capítulo anterior, deixaremos o Hibernate
gerar as tabelas e os relacionamentos entre elas. Nos preocuparemos somente com
a criação da base de dados e a geração do usuário e senha que terão permissão
para trabalhar diretamente com ela. Depois disto feito, só precisamos manter a comunicação
com o banco ativa, iniciando o serviço do mesmo.
Siga os passos demonstrados na Figura 4.2 a seguir,
para realizar tal tarefa.
Figura 4.2 – Geração do banco de dados appjsf3 e arranque
do serviço do SGBD.
Já estamos acostumados as nos dirigir para onde a
base de dados será armazenada dentro do computador e só depois iniciar o
serviço do SGBD. Após seguir a sequência
de comandos apresentada na Figura 4.2 acima, o repositório dos dados para o
banco appjsf3, é gerado dentro da
pasta data (c:\java\db\derby-10.14.2.0). Figura 4.3 a seguir.
Figura 4.3 – Pasta da base de dados appjsf3 gerado dentro
do diretório data.
Com a base de dados appjsf2 criada e o serviço do SGBD ativo (porta 1527), podemos
começar a criar nossa aplicação.
Criando a
aplicação
Nesse capítulo faremos uso do Eclipse 2019-03, para
editar a aplicação e simular todos os recursos que serão aplicados e sugeridos
para uso nesse tipo de sistema.
Dê um clique duplo sobre o ícone do Eclipse IDE em
sua área de trabalho e logo em seguida sua tela de apresentação será exibida
como na Figura 4.4 a seguir.
Figura 4.4 – Tela de apresentação NetBeans IDE 10.
Com a área de trabalho da IDE aberta, clique sobre o
menu File/New/ Dynamic Web Project e
logo em seguida a janela New Dynamic Web
Project será exibida, conforme figura 4.5 a seguir.
Na caixa Project
name, você informará o nome do projeto a ser criado (appjsf3). Note que optamos por usar o repositório Default do
eclipse para armazenar o projeto (c:\java\projects\eclipse),
definindo no momento da instalação da IDE. Por padrão o novo projeto já é
direcionado a utilizar o container Tomcat v9.0, associado a IDE também no
momento da configuração da mesma.
Para um projeto WEB que vá trabalhar com o JSF, não
necessariamente somos obrigados a informar que faremos isso ao cria-lo. Mas
como a IDE tem esta facilidade, optamos por informar que será um projeto JSF.
Observe na Figura 4.5, que selecionamos a configuração personalizada para o JSF
v2.3. Desta forma a IDE irá gerar o novo arquivo faces-config.xml informando ao sistema que deverá se comportar de
acordo com as exigências da biblioteca JSF com a versão 2.3.x.
Figura 4.5 – Janela New Dynamic Project.
Depois clique sobre o botão Next, para seguir adiante. Na Figura 4.6 a seguir, nos mostra a
próxima opção para a geração do projeto. Nesse ponto definimos a pasta que será
responsável por armazenar o código fonte do projeto. Não faremos alterações nesse
ponto, basta clicar no botão Next.
Figura 4.6 – Janela New Dynamic Project, escolha do
caminho para a pasta src.
Na janela seguinte New Dynamic Web Project, informamos a raiz de contexto do projeto e
a pasta onde ficaram disponíveis as views
(xhtml). Aqui optamos por appjsf3,
para a pasta web referenciamo-la
como WebContent no eclipse. Confira
na Figura 4.7 a seguir.
Figura 4.7 – Janela New Dynamic Project, escolha da raiz
de contexto appjsf3.
Observe acima, que também optamos para que a IDE
gerasse de forma automática o DD do projeto (WEB-INF/web.xml). Clique no botão Next para continuar.
Figura 4.8 – Janela New Dynamic Project, finalizando a
configuração do projeto.
Acima na Figura 4.8, temos a parte final da
configuração do projeto. Nesta janela, optamos por desabilitar o uso de
qualquer configuração adicional por uma biblioteca predefinida junto ao
Eclipse.
Para finalizar a configuração do projeto, a IDE
Eclipse nos permite gerar as configurações automáticas para o arquivo web.xml. Em que informamos que o
mapeamento das views serão feitas por intermédio de arquivos *.xhtml, conforme
Figura 4.9 exibida anteriormente.
Como resultado final, na guia Project Explorer já podemos conferir a disposição inicial do
Ambiente de Desenvolvimento (ADe). Figura 4.8 a seguir.
Figura 4.9 – Project Explorer – appjsf3.
O arquivo de configuração do JSF (faces-config.xml), que gerado de forma
automática pelo Eclipse, deverá conter um conteúdo como o exibido na Figura 4.10
a seguir.
Figura 4.10 – Arquivo faces-config.xml.
Observe que esse arquivo já apresenta a configuração
ideal para trabalhar com a versão 2.3 do JSF.
A seguir na Figura 4.11, temos a configuração inicial
do web.xml do projeto. Observe que
adicionamos uma nova linha indicando o uso de um arquivo index.xhtml como um dos possíveis welcome-file do sistema. Na parte final do arquivo já vem
pré-configurado pela IDE o FacesServlet do projeto.
Figura 4.11 – Arquivo web.xml.
Seguiremos agora aplicando as configurações iniciais
do sistema e carregando as bibliotecas necessárias para que o projeto funcione
de forma correta.
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